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Psicanálise

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O que é a Psicanálise?

A Psicanálise é uma disciplina que se dedica ao estudo do inconsciente e dos processos psíquicos, buscando compreender os sintomas e comportamentos humanos. É fundamental valorizamos o autoconhecimento e o nosso bem-estar emocional. Oferecemos um espaço acolhedor e seguro para que você possa explorar questões profundas e encontrar respostas dentro de si mesmo. Acreditamos no potencial transformador da Psicanálise para trazer equilíbrio e tranquilidade à vida das pessoas. Entre em contato  para agendar a sua primeira sessão.

psicanálise clínica

Marcos Antonio Nogueira

A Psicanálise serve para reverter a situação de todos os profissionais da saúde que “diante de certas manifestações organicamente inexplicáveis, se encontram desarmados mas não confessam ao doente, deixando que ele próprio se desencoraje, corra de um médico para outro, os quais tratam de se esquivar mais ou menos nitidamente” (DOLTO, 1988, p. 13). A Psicanálise contribui na medida em que oferece ferramentas para compreensão de determinadas situações para além do que é esperado biológica e substancialmente, ampliando possibilidades de cuidado.

Freud compreendeu que as excitações no aparelho psíquico que,
são sempre de origem interna, estimulam o funcionamento mental através de uma tensão, sentida como desprazer (em psicanálise todo excesso de tensão é necessariamente sentido como desprazeroso). Esta tensão precisa ser descarregada por alguma via que pode ser uma lembrança, um pensamento, um sonho, uma imagem.

A DINÂMICA DO APARELHO PSÍQUICO

Assim se movimenta nosso aparelho psíquico. Este movimento é constante porque a tensão interna ao aparelho é constante devido a alguns fatores:
» a fonte psíquica de tensão é inesgotável. Para a psicanálise a descarga completa representa a morte. Dizemos que esta descarga está regida pela pulsão de morte.
» a descarga é sempre parcial, devido aos representantes psíquicos que são sempre parciais também.
» a ação do recalcamento, que funciona como uma barreira que
impede que certos representantes psíquicos fluam para o ego ou
para o sistema pré-consciente, consciente.

​O analista trabalha pela não-ação e pela espera, evita qualquer atropelamento do ritmo do paciente. O processo não é apenas ativo, não acontece apenas agindo.
A ação, aliás, é marca da vida contemporânea — marca não rara ensandecida. O aprendizado vem também silenciando, deixando passar, permitindo que o paciente se desarranje, se desorganize. O self verdadeiro se constrói aí onde não é tão necessária a defesa. É apenas em um estado não integrado que o criativo pode aparecer, emergir.

 

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